sábado, 8 de março de 2014

Distrações culturais | "Amour" ou "Amor"


 


"Amour" ou "Amor"
Lançamento: Maio de 2012 {Áustria, França, Alemanha} / Dezembro de 2012 {Portugal}
Género: Drama, Romance

Direção: Michael Haneke
Actores: Jean-Louis Trintignant, Emmanuelle Riva, Isabelle Huppert
Prémios: Vencedor da Palma de Ouro ~ Festival de Cannes 2012; Vencedor do Óscar para melhor filme de língua estrangeira 2013;
Nomeado para 6 Óscares ~ melhor filme, melhor realizador, melhor atriz, melhor filme de língua estrangeira
Pontuação IMDb: 7.8


"Georges e Anne são dois professores de música reformados que já passaram dos oitenta. Vivem comodamente num belo apartamento de Paris, têm uma vida cultural activa e sentem-se felizes e realizados. Até Anne ter um acidente cardiovascular. Saída do hospital, paralisada de um braço e impedida de voltar a tocar, torna-se totalmente dependente dos outros. Os dias vão passando até que todos se apercebem que a doença também lhe afectou o cérebro e que ela caminha para uma demência progressiva. E é assim que, a braços com uma situação sem retorno, eles vão ter de aprender a lidar com o medo e com a consciencialização do fim que, inexoravelmente, se aproxima.
Um filme dramático sobre o amore a velhice, realizado pelo aclamado realizador austríaco Michael Haneke. O filme, aplaudido pelo público e pela crítica no Festival de Cannes de 2012, valeu a Haneke a segunda Palma de Ouro (depois d' "O Laço Branco" em 2009) e foi o vencedor da 25.ª edição dos Prémios do Cinema Europeu, conquistando as quatro categorias principais: melhores filme, realizador, actor (Jean-Louis Trintignant, depois de uma ausência de mais de uma década) e actriz (Emmanuelle Riva)."
{
daqui}



 
 

Nestes 125 minutos são retratados o amor, a velhice ... a degradação progressiva da saúde de um dos elementos do casal e a forma como o parceiro reage a isso.
Se a primeira parte da história nos apresenta um casal que vive no ideal moderno de velhice {digna, independente, asseada, culturalmente rica e economicamente confortável}, o desenvolver do filme vai-nos mostrando a {in}capacidade de lidar com a dependência, que põe à prova o amor deste casal.
Gostei bastante do filme, embora o final {em certa parte já previsível} seja mais triste do que gostaria. É um filme belo mas intenso e perturbador.
Eu aconselho.

Ah, e temos a "nossa" Rita Blanco num papel secundário.

 

3 comentários:

  1. Vou ver, despertaste-me a curiosidade! *

    ResponderEliminar
  2. Quero muito ver! Mas como tem um final triste....hmm, mas vou ver na mesma!

    ResponderEliminar